domingo, 16 de julho de 2017

16 de Julho: Nossa Senhora do Carmo


A Igreja celebra em 16 de julho a festa de Nossa Senhora do Carmo. Seu histórico narra que, na Idade Média, monges atuavam como cavaleiros cruzados.

Por volta de 1155, muitos deles, fadigados pelas batalhas empreendidas para conquistar a Terra Santa, fixaram-se no chamado “Monte Carmelo”, montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo e cujo nome significa “jardim” ou “campo fértil”. Desejosos de uma vida autenticamente cristã, ali se estabeleceram e fundaram uma capela dedicada à Virgem Maria, razão pela qual ficaram conhecidos como Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Posteriormente, em 1226, o Papa Honório III concedeu a aprovação oficial da Igreja à Ordem fundada pelos monges carmelitas. Em 1235, os mouros voltaram à Terra Santa e promoveram brutal perseguição contra os cristãos. Para sobreviverem, os monges separaram- se em dois grupos, cabendo a um deles a missão de defender o mosteiro, mas acabaram mortos e sua morada foi incendiada. O outro grupo dispersou-se em três regiões distintas: Sicília, na Itália; Creta, na Grécia e Aylesford, na Inglaterra. Nesta última localidade, em 1238, chegaram a fundar um mosteiro, porém não foram aceitos pelas autoridades eclesiásticas locais e enfrentaram a ameaça de extinção.

Em 16 de julho de 1251, no Convento de Cambridge, durante oração feita a Nossa Senhora pelo superior da Ordem, São Simão Stock, pedindo um sinal de sua proteção que fosse visível aos inimigos, o Escapulário da Virgem do Carmo foi entregue por Nossa Senhora com a seguinte promessa: “Recebe, meu filho muito amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.

Após essa aparição, a perseguição deixou de ocorrer e a Ordem tornou-se conhecida em toda a Europa, atraindo muitos adeptos. O Escapulário, por sua vez, foi incorporado aos objetos de uso corrente dos cristãos, como sinal da manifestação do Amor da Virgem Maria e símbolo de vida cristã dedicada a Deus.

Jesus, em seus últimos momentos de vida, nos dá aquilo que é mais precioso e nos deixa como testamento de amor: “Eis ai tua mãe”. Ser devoto de Maria é tomar posse do presente de Jesus. Nos “agarrarmos” a ela nos mantêm fiéis a Seu Filho Jesus, de modo particular sob o título de Nossa Senhora do Carmo que traz o Santo Escapulário.

A forma mais clássica de ver o Escapulário é como sendo um avental que se usa quando está a serviço. Portanto, usar o Santo Escapulário, eu uso desde os dez anos, é senti-lo toda vez que você passar a mão no peito e lembrar que está a serviço de Nosso Senhor e Maria nos protegendo.

O Escapulário tem o propósito em duas vias: uma, o nosso comprometimento com Jesus por Maria, assim como ela foi a serva fiel também nós trabalharemos pelo Reino de Seu Filho Jesus Cristo. Por outra via, é um carinho de Maria para conosco. Na mesma disposição que temos em servir, Ela tem para conosco e nos dá um pedaço do seu manto para nos proteger. Nas horas em que nos sentimos desencorajados ela nos sustenta. Na hora em que nos sentirmos abatidos, ela nos afaga. Na hora em que nos sentirmos cansados, Ela será nosso descanso. É a Mãe a nos dizer: “Não desanimem porque a vitória vem depois da cruz”.

(Padre Reginaldo Manzotti)


Vamos rezar juntos, confiantes na intercessão de Maria, Flor do Carmelo:

Nossa Senhora do Carmo, que deixastes o Santo Escapulário como sinal do Vosso amor e proteção. Sois reconhecida como assistência na vida e consoladora amável na hora da morte. Eu, vosso filho e devoto, pronto a Vos servir, disposto a Vos amar, me apresento a Vós e nesta Novena faço o meu pedido (peça a graça que você necessita). Nossa Senhora do Carmo, nunca se ouviu dizer que alguém necessitado, tendo recorrido a Vós, tenha ficado desamparado. Com confiança, Mãe do Escapulário, intercedei junto ao Vosso Filho Jesus Cristo, por mim, por aqueles por quem devo rezar sempre e por aqueles que se confiaram às minhas orações. Mãe amável, sede-nos propícia e rogai por nós a Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
 

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Nossa História


Quantas vezes você já parou pra pensar sobre as coisas boas que acontecem na sua vida? Será que sobra tempo para agradecer pelos presentes que recebemos de Deus? Sabemos identificar esses presentes na nossa vida?

Vivemos num mundo onde temos vários relacionamentos virtuais, e podemos conversar com qualquer pessoa em tempo real. Mas fala sério: qual foi a última vez que você encontrou aquele amigo que te deu tanta força quando você precisou? Apesar de conectados pelas redes sociais, estamos nos afastando uns dos outros cada vez mais.

A consequência desse afastamento é a pior possível. Quando nos isolamos, esquecemos quem somos e tudo o que passamos para estar aqui, hoje. A vida não é fácil para ninguém, mas são as lutas que cada um enfrenta que nos fortalecem, abrem nossa mente e coração para novas possibilidades.

Por isso é importante lembrar a nossa história. Isso não tem nada a ver com dizer "antigamente era melhor" ou "se arrependimento matasse...". Fazer esse exercício de recordar as batalhas e alegrias que já tivemos nos faz agradecer a Deus por termos chegado até aqui.


Foi bom passar por aquela situação; se hoje sou forte é porque aprendi

Aquilo que aconteceu não foi legal; vou tomar cuidado pra não quebrar a cara de novo

Como é bom lembrar que eu fiz a diferença na vida de alguém


Pare nesse momento e lembre de algo bom que te aconteceu, pode ser no estudo, trabalho, família... pense naquilo que realmente te fez feliz e agradeça a Deus por isso. Agora, pare um pouquinho e vamos rezar juntos:


Senhor, te agradeço pela vida que eu tenho.
Te agradeço por me amar do jeito que eu sou.
Sei que em todos os momentos tu estás comigo, 
e mesmo nas horas de sofrimento tu estavas ao meu lado. 

Abre o meu coração para que eu seja 
uma pessoa mais agradecida  por tudo que já aconteceu na minha vida,
até mesmo pelas coisas que me fizeram sofrer ou me deixaram triste.
Cura o meu coração de toda mágoa ou ressentimento
que eu ainda tenho, me liberta de toda tristeza.

Que eu possa ser uma pessoa feliz, mesmo com os problemas da vida,
e possa sempre encontrar em ti a paz que tanto preciso.
Obrigado, Senhor Jesus. Amém!

terça-feira, 4 de abril de 2017

Qual é a sua missão?

Todos nós temos uma missão. Se você está aqui neste momento, talvez ainda não saiba ou esteja em dúvida sobre qual é a sua missão. Quer uma boa notícia? A gente tá aqui pra te mostrar a sua missão, abrir seus olhos dizer: o mundo precisa de você!

Com seus defeitos, pecados e falhas. Com seus traumas, medos e anseios. Sim, existe uma missão que só você poderá cumprir! E não existe essa de "missão grande ou pequena" - ela está lá, esperando você dizer SIM e assumir o seu chamado.


Precisa de ajuda para assumir sua vocação? Fale com a gente, nós podemos e vamos ajudar. Deixe seu comentário no vídeo (aqui no Youtube) e conte para nós como anda a sua missão - ou se ainda está em dúvida.

Paz e Bem. Força!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ou Santos ou Nada! São Francisco de Assis


Francisco nasceu em Assis, na Itália em 1182. Jovem orgulhoso e rico, é chamado de "mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos". Com 24 anos, renunciou a toda riqueza de sua família para viver na pobreza e obediência.

Isso aconteceu porque Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, respondeu a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem de Jesus na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.

Partindo em missão, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma capela de Nossa Senhora, lugar preferido de Francisco e dos seus companheiros. Sim, anos após renunciar a riqueza tinham-se unido a ele alguns jovens que pediam esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.

"Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam."

Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.

Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o Cântico das Criaturas - uma belíssima oração que glorifica a Deus por toda obra da Criação.

Louvai e bendizei ao meu Senhor, agradeça e sirva com grande humildade!

Francisco faleceu a 3 de outubro de 1226, Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado pelo Papa Gregório IX. Sua devoção se espalhou e cativou homens e mulheres que ainda hoje buscam viver a radicalidade do serviço aos mais pobres por amor a Jesus Cristo. Sua vida é exemplo de despojamento total e amor a toda obra criada pelo Pai.


Ó Deus, que fizeste São Francisco de Assis assemelhar-se ao Cristo
por uma vida de humildade e pobreza, concedei que, trilhando
o mesmo caminho, sigamos fielmente o vosso Filho,
unindo-nos convosco na perfeita alegria. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


São Francisco de Assis, rogai por nós!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Ele vive!


sexta-feira, 29 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

Miserando atque eligendo

Brasão do Papa Francisco contém o símbolo dos Jesuítas e traz o lema já utilizado em seu episcopado


Desde os tempos medievais, o uso de brasões era comum para os guerreiros e para a nobreza, e o clero também adotou seu uso. Os brasões eclesiásticos possuem símbolos de caráter religioso, segundo os graus da Ordem sacra, da jurisdição e da dignidade. 

É tradição, há mais de oito séculos, que também os Papas tenham um seu brasão pessoal, além dos simbolismos próprios da Sé Apostólica e do Estado do Vaticano.

Seguindo a tradição, o brasão do Papa Francisco tem um escudo azul, coberto pelos símbolos da dignidade papal, análogos aos do pontificado de Bento XVI: um mitra colocada entre chaves cruzadas de ouro e de prata, ligadas por um cordão vermelho.

Em cima do escudo está colocado um emblema da ordem da Companhia de Jesus, à qual Jorge Mario Bergoglio pertence desde 1958: um sol radiante e flamejante tendo no centro, de cor vermelha, o monograma JHS, que indica Cristo. A letra H tem encima uma cruz; debaixo três pregos da cor preta.

Na parte inferior do escudo estão colocados à esquerda uma estrela e a direita uma flor de nardo (cacho de uva), que simbolizam respectivamente a Virgem Maria e São José, dos quais Papa Francisco é especialmente devoto. São José, pai adotivo de Jesus e patrono da Igreja Universal, costuma ser representado com uma flor de nardo.

O lema do Santo Padre é Miserando atque eligendo. A frase é tirada das Homilias de São Beda Venerável, o qual, comentando o episódio evangélico da vocação de São Mateus, escreve: "Vidit ergo lesus publicanum et quia miserando atque eligendo vidit, ait illi Sequere me” (Jesus viu um cobrador de impostos e olhando-o com amor o escolheu e disse: Segue-me).

"Olhando-o com amor, o escolheu". Oremos para que o Espírito Santo esteja sempre ao lado do Santo Padre!

Dica: confira na Wikipedia todos os brasões já utilizados pelos papas:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%B5es_dos_Papas


quarta-feira, 13 de março de 2013

Bem vindo, Francisco I

Cardeal Jorge Mario Bergoglio, novo Bispo de Roma, saúda os milhares de fieis na Praça São Pedro

O nome do novo Papa da Igreja Católica foi anunciado às 20h12, (horário de Roma, 16h12 horário de Brasília), desta quarta-feira, 13 de março. O anúncio foi feito da sacada central da Basílica de São Pedro pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos: Cardeal Protodiácono Jean-Louis Tauran.

Cardeal Jorge Mario Bergoglio é argentino da Ordem dos Jesuitas e tem 76 anos.

Bergoglio escolheu ser chamado pelo nome Francisco I, mostrando sua referência à humildade de São Francisco de Assis e ao esforço pela evangelização de São Francisco de Sales. Confira abaixo seu primeiro pronunciamento após o Conclave:


“Irmãos e irmãs, boa noite.

Vocês sabem que o dever do Conclave é dar um bispo a Roma. Parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo no fim do mundo, mas estamos aqui. Agradeço a vocês pela acolhida na Comunidade Diocesana de Roma, como seu bispo. Obrigado.

Em primeiro lugar, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bispo emérito, Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde. (Recitou o Pai Nosso, Ave Maria e Glória)

E agora, começamos este caminho, bispo e povo, esse caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside na caridade com todas as Igrejas. Um caminho de fraternidade, de amor e de confiança entre nós. Rezemos sempre por nós, uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que seja uma grande fraternidade. Vos desejo que este caminho de Igreja que hoje começamos – me ajudará o meu cardeal vigário aqui presente – seja frutuoso para a evangelização dessa sempre bela cidade.

Agora eu gostaria de dar a benção, mas antes vos peço um favor. Antes que o bispo abençoe o povo, eu peço que vocês rezem ao Senhor para que me abençoe. A oração do povo pedindo a benção pelo seu bispo. Façamos em silêncio, esta oração de vocês sobre mim (o Papa inclinou-se para receber a oração).

Agora vou abençoar vocês e todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade (o Papa prosseguiu dando a benção em latim e a indulgência plenária).

Irmãos e irmãs, vos deixo, obrigado pela acolhida. Rezem para que logo nos vejamos. Amanhã quero ir rezar a Nossa Senhora, para que proteja toda a Roma. Boa noite e bom descanso”.


Oremos a Deus para que encha o coração do nosso Papa de amor à Santa Igreja. Bem vindo, Francisco!

terça-feira, 12 de março de 2013

quarta-feira, 6 de março de 2013

Como acontece a eleição do Papa?



A Igreja está se preparando para a escolha de um novo Papa. Todo mundo sabe que o Conclave é a cerimônia onde acontece essa eleição, mas poucos sabem a origem dela. E por que o nome "Conclave"?


A origem

Em primeiro lugar, devemos lembrar que o Papa é sucessor de Pedro, escolhido por Jesus Cristo para ser o primeiro entre todos os Apóstolos, a quem o Senhor entregou "as chaves do reino dos Céus" (Mt 16, 18-19). Assim, o Papa possui três funções: é chefe de Estado (Vaticano), bispo de Roma e Chefe da Igreja.

Os cardeais são bispos que fazem parte de um colegiado (Prelados do Sacro Colégio Pontifício) que, desde 1274, têm a responsabilidade de eleger o Papa. Isso foi necessário para que não houvesse disputas de poder entre os Reis da Europa medieval e a Igreja, uma vez que os Reis tentavam controlar também o âmbito religioso da época. Não eram raros os casos de reis influenciando a escolha de cardeais e até mesmo de Papas
            
Essa querela teve diferentes desfechos dependendo da época e da localidade, mas uma coisa era muito comum: reis queriam intervir na escolhas dos bispos e demais cargos religiosos. Interferiam querendo eles mesmos eleger tais cargos, ou queria que seus filhos ou seus subordinados fizessem parte desse colegiado. Sabemos que a cidade de Roma teve alguns papas (bispo de Roma) sendo eleitos dessa forma. 


Por que "Conclave"?

A palavra Conclave aparece pela primeira vez em um documento do papa Gregório X (1271-1276), do II Concílio de Lion, Julho de 1274. Tentando diminuir a interferência de pessoas estranhas na escolha do Pontífice, ele ordenou que os cardeais fossem fechados na sala com chave – daí a expressão “Conclave” – e tem sido assim até os dias de hoje.

Como acontece

A votação começa quando todos os cardeais eleitores (com menos de 80 anos) entram na Capela Sistina, no Vaticano. Caso ninguém seja apontado por ao menos dois terços dos membros votantes do colégio cardinalício, nos dias seguintes ocorrem duas votações de manhã e outras duas à tarde. Os cardeais são mantidos em total isolamento do mundo exterior: não podem usar telefone, receber jornais, ver televisão, etc.

É necessário que se tenha 2/3 de aprovação para que esta eleição seja aceita e validada. 

Depois de três dias sem resultado, o Conclave é suspenso por uma dia para uma “pausa de oração”. As votações são retomadas no dia seguinte e, se ainda assim o pontífice não for escolhido, será efetuado outro intervalo, seguido por sete tentativas.


E a fumaça branca?

Enquanto a decisão ainda não foi tomada, as cédulas usadas na votação são queimadas numa lareira junto com palha úmida, produzindo uma fumaça preta, que indica que o processo ainda está em andamento. A fumaça branca, produzida coma a queima apenas das cédulas, indica que o novo papa foi escolhido.

O cardeal eleito é oficialmente perguntado se aceita ou não a eleição. Caso a aceite, se quiser, escolhe um novo nome.

Ao dizer SIM, é feita uma pequena procissão até uma das janelas da Basílica de São Pedro, de frente para a Praça. O primeiro a falar é o cardeal mais velho, que anuncia o que todos querem ouvir: Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam (Anuncio-vos uma grande alegria: Temos Papa); depois, o novo Sumo Pontífice é revelado e faz a sua primeira bênção: Urbi et Orbi.

Após esse momento, os sinos da Basílica de São Pedro começam a soar como sinal de alegria pela escolha do novo sucessor de São Pedro.


Por que os Papas mudam de nome quando são eleitos?

A tradição de os Papas adotarem um novo nome começou no ano 533, quando um padre chamado Mercúrio foi eleito Papa. Por achar que Mercúrio era um nome pagão para um Papa, adotou o nome de João II. Até então os Papas eram simplesmente chamados por seu nome de batismo. João Paulo I, em 1978, foi o primeiro a utilizar um nome duplo.